Igreja: Memorial Praça Antonino Pinto Mascarenhas
Memorial Praça Antonino Pinto Mascarenhas
Publicado em 12/04/2021 11:23 - Atualizado em 12/04/2021 12:46
Histórico do Bem Cultural “Igreja de Santo Antônio”
A Capela de Santo Antônio teve o início de sua construção com o lançamento da pedra fundamental em 21 de abril de 1912, pelo então vigário de Paraopeba, o Padre Augusto Horta. Na década de 1940, o Arraial do Cedro recebe oficialmente o Padre João da Silva Chaves (padre Chaves) que passa a ser o vigário do povoado e, desde sua chegada nesse arraial, já imaginava a emancipação do lugar.
O padre Chaves começou então a lançar a ideia de emancipação em suas missas, em suas homilias. E pela sua influência religiosa e política, foi levando a ideia adiante.

Padre João da Silva Chaves (década de 1940). Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido
A população, a princípio, não achava que seria viável, porém, com o tempo, entenderam os motivos de uma emancipação, principalmente na parte religiosa. Os argumentos do Padre Chaves eram muito convincentes. Ele não concordava que o dizímo, os donativos e a arrecadação das festas das barraquinhas fossem enviados para a paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Também não concordava com os funerais e sepultamentos serem em Paraopeba, e com isso providenciou um terreno para que fosse construído aqui no arraial do Cedro o Cemitério São Dimas, que a princípio chamou-se “Civitas Mortuóriun”. O Padre foi o primeiro a pensar na emancipação e na construção de uma praça, e fez de tudo para que acontecesse. Em 12 de dezembro de 1953 fomos emancipados.
Fotografias da Igreja de Santo Antônio
As fotografias apresentadas são de um acervo pessoal de Adriana Andrade. A sequência abaixo mostra um pouco da história da Igreja de Santo Antônio e a transformação através do tempo.

Matriz de Santo Antônio, década de 1930. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Igreja na sua construção original de 1912, mostrando também a cruz em madeira e uma pequena parte do telhado de um coreto bem no centro do largo da matriz.

Matriz de Santo Antônio, década de 1940. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Com a chegada do Padre Chaves (1941), ele fez a primeira alteração na igreja, que foi ampliada. A foto mostra esta ampliação na parte do fundo, preservando a característica original. O cruzeiro estava mantido e o coreto tinha sido removido.

Matriz de Santo Antônio, final da década de 1950. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A praça já havia sido construída, e o trânsito era feito dentro da praça.

Matriz de Santo Antônio, década de 1960. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A Igreja passa por mais uma transformação. O padre Carmini Pantuza apresentou uma nova reforma, com uma torre aos fundos. Construção da cúpula.

Matriz de Santo Antônio, final da década de 1960. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Momento em que foi retirada a antiga torre da igreja.

Matriz de Santo Antônio, década de 1970. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A praça tinha o acesso do transito ao lado da igreja. Tempos depois, por segurança, esse acesso foi fechado com manilhas, e o transito teve que contornar toda a praça.

Matriz de Santo Antônio, final da década de 1980. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor: Antônio Messias Andrade.
Observação: O trânsito passava por dentro da praça.

Matriz de Santo Antônio, década de 1990. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Por motivo de segurança para os fiéis da igreja, a praça foi fechada para o trânsito, com manilhas.

Matriz de Santo Antônio, 2010. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Mais uma reforma com a construção da torre.

Matriz de Santo Antônio, 2010. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A torre da igreja está pronta.

Matriz de Santo Antônio, 2014. Fonte: Sandro Régis.
Igreja com pintura e praça reformada.

Matriz de Santo Antônio, 2020. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor: Adriana Andrade.
Igreja com a pintura atual, lado direito.
por Cultura